quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sobre malas e despedidas


O mês que precede a ida é um mês difícil. É aquele momento que você está aqui, mas suas atividades giram em torno de estar lá. São os tais preparativos de partida.

E ai eu passei mais ou menos um mês me despedindo gradualmente da família, dos amigos mais afastados e depois dos próximos. Foi divertido, mas não é fácil conciliar final de período com despedidas. A minha prioridade acabava sempre pendendo para as despedidas, e o final de período deixou um pouco a desejar – quer dizer, por conta disso o período ainda não acabou, faltam alguns trabalhos, algumas pendencias, aquela coisa toda se arrastando um oceano atrás de mim.

Os amigos foram impecáveis! Tive direito a festa surpresa de despedida, vôlei de despedida, almoço de despedida, outback de despedida, festa do pijama de despedida, bandeira de despedida e muitas outras coisas!

Tem a situação estranha de que de repente tudo mundo pensa em te visitar. Todos, salvas algumas poucas exceções, pretendem aproveitar o meu clima de viagem para programar seus passeios pela Europa também. É um estalo que dá nas pessoas de que nem é tão difícil assim fazer o turismo europeu. A estes eu digo: venham mesmo!!! Estarei aqui de bobeira! ^.^

As malas, essas sim ficaram à margem da situação. Passaram meses na sala esperando uma atençãozinha que fosse, mas todo mundo sempre sabe que é nos últimos 3 dias que elas tem o seu momento. Agora somos só nós: eu, a mochila, a mala 14kg e a mala 20kg – só isso porque eu achei que não aguentaria mais peso, e porque a Mari viria atrás de mim me puxar pelos cabelos se eu levasse mais.

Obs: Escrevi esse texto no tempo vago de aeroporto, e agora já em casa, devo fazer uma correção: “somos só nós: eu, a mochila e a mala 14kg – a mala 20kg sentiu a pressão e se extraviou em Paris, espero que esteja a caminho.... ¬¬”

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